quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Mons. Lefebvre: Vaticano II, uma desgraça anunciada.


Lefebvre: Vaticano II, uma desgraça anunciada.




Missão São José em Pouso Alegre/MG.



Na esteira da última publicação, acerca do avanço da Tradição Resistente no Brasil, publicamos hoje a foto, tirada no ultimo dia 19, dos resistentes de Pouso Alegre, Minas Gerais, que inauguraram a Missão São José.

Que o glorioso São José os guarde! 

Clique na foto para ampliá-la


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Francisco sem Deus.




Comentários Eleison – por D. Williamson
CCCXXVII – 19 de outubro de 2.013


Os católicos que guardam algum senso real de sua fé estão sendo escandalizados pelas palavras e ações do homem que está atualmente sentado na cadeira de Pedro. Quase se pode perguntar se ele foi posto lá para destruir o que ainda resta da Igreja Católica. Como um verdadeiro filho do Vaticano II, ele está se desviando de Deus e se voltando para o homem. Aqui, por exemplo, estão as primeiras nove de onze citações chave extraídas (não por mim) de uma entrevista dada por Francisco em 24 de setembro para um editor ateu de um jornal italiano.

As citações de 2 a 5 referem-se à Igreja (eu resumo): 2 A administração da Igreja deve ser mais horizontal e menos vertical. 3 A Cúria Romana está muito  preocupada em servir a si mesma. É preciso se voltar para o povo. 4 O Papa não deve mais ser um rei cercado por cortesãos lisonjeiros. 5 Muitos padres estão mais voltados para si, sendo assim obstáculos ao cristianismo. Ora, citações como essas irão obviamente satisfazer um público moderno e democrático que nunca gostou de que a Igreja oficial lhe dissesse o que fazer. Mas estariam essas citações sendo honestas ou justas com os inúmeros Papas, Cúrias, Administrações e padres que antes de Francisco mantiveram por 1900 anos a estrutura da Igreja pela salvação das almas? Irá Francisco, pelo contrário, deixar alguma estrutura de pé e alguma alma salva atrás dele?

As citações 1 e 6 referem-se ao mundo: 1 Sob a minha guarda, a Igreja ficará fora da política. Para deixar o homem democrático se atirar no inferno? 6 Os dois piores problemas do mundo hoje são os jovens desempregados e a solidão dos idosos. Ora, esses são dois problemas humanos reais de hoje, mas por quê? Não é porque precisamente clérigos como Francisco deixam a política para políticos que priorizam o dinheiro em detrimento dos jovens? E porque clérigos como ele se recusam a cumprir aquelas leis da Igreja que ao manter a família unida ajudam a cuidar dos idosos?

As citações 7 a 9 referem-se à religião: 9 Jesus nos deu apenas um caminho de salvação: o amor ao próximo. Mas o amor ao próximo sem antes o amor de Deus, se torna ódio ao vizinho, como ocorre, por exemplo, no comunismo. 7a Converter pessoas não tem sentido. Faz o maior sentido se, como é o caso, ninguém pode atingir o Paraíso sem acreditar em Deus e em seu Divino Filho: Jesus Cristo! 7b Nós devemos todos nos misturar e mover uns aos outros para o Bem. Mas nós devemos todos nos mover uns aos outros em direção a Deus. O que mais é o Bem? Se Francisco não menciona Deus, quem irá acreditar em Deus?
A citação 8 é a mais grave de todas: 8a “Eu acredito em Deus, não um Deus católico, não há Deus católico”. Isto é gravemente enganoso. Verdade, Deus é o Deus de todos os homens, mas ele instituiu para todos os homens uma religião, e somente uma religião, e essa religião é a católica. Assim o Deus do Catolicismo é o único Deus verdadeiro. 8b“Jesus é sua encarnação, meu guia e meu pastor, mas Deus, o Pai, Abba, é a luz e o Criador”. Também é gravemente enganoso. Esse “mas” não sugere que Jesus não é o Criador? Será que Francisco crê que Jesus seja algo mais do que apenas um homem? 8c “Cada um tem sua própria idéia de bem e mal e deve escolher seguir o bem e lutar contra o que considera o mal”. Isso não só é absolutamente enganoso, mas é a negação de toda moralidade objetiva, a negação dos princípios da moralidade católica. É um convite a todos os homens para que ajam do jeito que quiserem. Vindo do homem que por todas as aparências é um Papa Católico, é pura insanidade.

 O Papa Francisco pode alegar que ele está tentando chegar até o homem moderno, mas chegar até ele sem Deus é como pular num rio perigoso para ajudar um homem que se afoga sem uma corda presa à margem. Irá se afogar junto com ele. Sua Santidade, o senhor não está ajudando, mas se afogando!
 Kyrie Eleison. 

Fonte: SPES

sábado, 19 de outubro de 2013

É lícito resistir ao Papa? Com a palavra, os santos.



SÃO ROBERTO BELARMINO: “... Assim como é lícito resistir ao Pontífice que agride o corpo, assim também é lícito resistir ao que agride as almas, ou que perturba a ordem civil, ou, sobretudo, aquele que tentasse destruir a Igreja. Digo que é lícito resistir-lhe não fazendo o que ordena e impedindo a execução de sua vontade” (De Romano Pontifice, Lib. II c. 29).

CAETANO: “Deve-se resistir em face ao Papa que publicamente destrói a Igreja”. “A razão é que ele não tem poder para destruir a Igreja; portanto, se o faz, é lícito resistir-lhe.” ( citado por Vitória – Obras de Francisco Vitória, pp. 486-487).

CARDEAL JOURNET: Quanto ao axioma “onde está o Papa está a Igreja”, vale quando o Papa se comporta como Papa e Chefe da Igreja; em caso contrário, nem a Igreja está nele, nem ele na Igreja. (Caetano, II-II, 39, 1)” (L’Eglise du Verbe Incarné, vol. II, pp. 839-840).

SANTO IVO DE CHARTRES: “Não queremos privar as chaves da Igreja do seu poder (…) a menos que se afaste manifestamente da verdade evangélica” (P.L. tom. 162, col. 240).

SUAREZ: “Se (o Papa) baixar uma ordem contrária aos bons costumes, não se há de obedecer-lhe; se tentar fazer algo manifestamente oposto à justiça e ao bem comum, será lícito resistir-lhe (…) (”De Fide”, dist. X, sect. VI, n° 16).

SÃO TOMÁS DE AQUINO: “Havendo perigo próximo para a Fé, os prelados devem ser arguidos, até mesmo publicamente, pelos súditos” (Sum. Teol. II-II, XXXIII, 4, ad 2).

PAPA INOCÊNCIO III: “Somente pelo pecado que cometesse em matéria de fé, poderia eu ser julgado pela Igreja” (“Sermo IV in cons . Pont.” P.L 217, 670).

“DECRETUM DE GRACIANO”: “o Papa (...) por ninguém deve ser julgado, a menos que se afaste da fé” (Pars I, dist. 40 cap VI, Cânon “Si Papa”).

PAPA SÃO LEÃO II: “Anatematizamos (...) Honório (Papa), que não ilustrou esta Igreja Apostólica com a Doutrina da Tradição Apostólica, mas permitiu, por uma traição sacrílega, que fosse maculada a fé imaculada” (...) e “não extinguiu, como convinha à sua autoridade apostólica, a chama incipiente da heresia, mas a fomentou por sua negligência” (Denz.-Sch. 563 e 561).

PAPA ADRIANO II: “Honório foi anatematizado pelos orientais, mas deve-se recordar que ele foi acusado de heresia, único crime que torna legítima a resistência dos inferiores aos superiores, bem como a rejeição de suas doutrinas perniciosas”.

 Leia mais aqui: Francisco I contra Pio XI

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pecados de ignorância, de debilidade e de malícia.


Padre Garrigou-Lagrange
Les Trois Ages de la Vie Interieur
Tradução: Rafael Horta




PECADOS DE IGNORÂNCIA

Com relação à vontade, a ignorância pode ser antecedente, conseguinte ou concomitante. A ignorância antecedente é aquela que não é de nenhuma forma voluntária e se chama “moralmente invencível”.  Por exemplo: crendo atirar contra um leão, em uma espessa selva, um caçador mata um homem, cuja a presença não podia suspeitar. Neste caso não há pecado voluntário, senão unicamente material.

A ignorância conseguinte é aquela que é voluntária, ao menos indiretamente, pela negligência que existiu em inteirar-se do que podia e deveria saber; se chama ignorância vencível, porque teria sido possível livrar-se dela; assim é causa de pecado formal, indiretamente voluntário. Por exemplo: um estudante de medicina, depois de vários anos de muito vagabundar e estudar pouco, por influência ou casualidade recebe seu diploma de doutor; como ignora quase tudo pertinente à arte da medicina, um dia acontece que acelera a morte de um enfermo, em vez de curá-lo. Não há, neste caso, pecado diretamente voluntário, porém indiretamente e que pode ser grave, já que é possível chegar ao homicídio por imprudência ou grave negligencia.

A ignorância concomitante é aquela que não é voluntária, porém de tal forma acompanha o pecado, que mesmo que se não existisse se pecaria do mesmo modo. É o caso, por exemplo, de um homem vingativo que deseja matar seu inimigo, e um dia o mata sem saber, crendo ter matado uma cabra na espessura do bosque; caso que manifestamente se difere dos dois anteriores.

Se segue daí que a ignorância involuntária ou invencível não é pecado; mas a voluntária e vencível o é, e mais ou menos grave segundo a gravidade das obrigações às que se falta. Tal ignorância não livra do pecado, porque houve negligência; unicamente diminui a culpabilidade. A ignorância involuntária ou invencível, em contrapartida, escusa totalmente do pecado, suprime a culpabilidade.

A concomitante não livra do pecado, porque mesmo se não existisse, se cometeria o mesmo pecado.

A ignorância invencível se designa com o nome de “boa fé”; para que realmente se possa chamar invencível ou involuntária, é preciso que moralmente não seja possível livrar-se dela. Não é possível tal ignorância enquanto aos mais fundamentais preceitos da lei natural: “se deve fazer o bem e evitar o mal”; “não faça aos outros o que não quer que te façam”; “não matarás”; “não roubarás”; “adorarás a um só Deus”. Mesmo que não seja pela ordem do mundo, pela vista do céu estrelado e o conjunto da criação, a mente humana possui, ao menos, a probabilidade da existência de Deus, ordenador e legislador supremo; e quando o homem chega a essa probabilidade, está na obrigação estrita de ir mais adiante nessa investigação; do contrário já não se mantém na boa fé verdadeira, ou ignorância involuntária ou invencível. O mesmo se pode dizer de um protestante que chega a convicção de que provavelmente o catolicismo é a verdadeira religião; tem obrigação de informar-se com seriedade e pedir a luz a Deus Nosso Senhor; do contrário, como disse Santo Afonso, comete pecado contra a fé, ao negar-se empregar os meios necessários para chegar a ela.

Com freqüência as pessoas piedosas não consideram suficientemente os pecados de ignorância que muitas vezes cometem, por não considerar, como poderiam e como seria sua obrigação, os deveres religiosos ou os deveres de estado; ou também os direitos e qualidades dos demais; superiores, iguais ou inferiores com quem tem que tratar. Porque somos responsáveis, não somente dos atos desordenados que realizamos, mas também das omissões do bem que poderíamos ter feito se tivéssemos verdadeiro zelo pela glória de Deus e pela salvação das almas. Uma das causas dos males atuais da sociedade está no esquecimento daquelas palavras do Evangelho: “Os pobres são evangelizados”, e na indiferença dos que, possuindo coisas supérfluas, não se preocupam com os que nada têm.


Pode-se assistir Missas da FSSPX?


Comentários Eleison – por Dom Williamson 
CCCXXIII – (323) – (21 de setembro de 2013):
  

QUEDA HORRÍVEL III

           


                      No último mês de junho, foi prometido aos leitores destes “Comentários” um terceiro artigo sobre a horrível queda da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, visando a considerar o que pode ser feito. Apenas recentemente apareceu no site “Avec l’Imaculée” um artigo com algumas boas respostas a essa questão, começando com a questão de se os católicos podem freqüentar as Missas da FSSPX. Eu resumo e adapto:

            Em 1984, um Indulto de Roma permitiu que a Missa Tridentina fosse celebrada, sob certas condições, dentro da estrutura da Igreja oficial. Perguntado se os católicos poderiam freqüentar essas Missas, o Arcebispo Lefebvre respondeu logo em seguida que eles não deveriam, porque sua reentrada na estrutura da Igreja mainstream sob aquelas condições seria equivalente a aceitar o Vaticano II e suas reformas subseqüentes. Os padres rezando Missa do Indulto não seriam capazes de falar livremente, e ao aceitarem implicitamente a Nova Missa com o Indulto, eles correriam o risco de cair na nova religião conciliar, levando seus fiéis com eles.

               Em 2012, o Bispo Fellay declarou que a Nova Missa foi legitimamente promulgada, o que é o mesmo que dizer que ela é legítima. Ele segue reprimindo as críticas ao Vaticano II e, enquanto continua mantendo padres e fieis no escuro tanto quanto lhe é possível no tocante ao que realmente pretende, ele constantemente promove as idéias de sua Declaração pró-conciliar de abril de 2012. Portanto, assim como o Arcebispo rejeitou a freqüência na Missa do Indulto, agora, como regra geral, freqüentar as Missas da FSSPX deve ser rejeitado, porque mesmo se sua Missa particular continua sendo celebrada de acordo com a Tradição, a FSSPX está sendo remodelada em geral como uma estrutura dentro da qual a nova religião conciliar vem sendo menos e menos desaprovada, e por isso há mais e mais perigo em freqüentar suas Missas. (grifos nossos)

            Entretanto, os padres particulares da FSSPX variam entre os genuinamente tradicionais e os virtualmente conciliares. Obviamente há menos perigo em freqüentar as Missas dos primeiros que as destes últimos, mas se o padre aceita tanto defender e aprovar a nova direção imposta pelo QG da FSSPX, ou se ele persegue e exclui dos sacramentos qualquer um que tome parte na Resistência, estes são dois sinais de que suas Missas devem ser evitadas, especialmente se há a Missa de um padre resistente não muito distante. Mas há circunstâncias que também entram no jogo, como aquelas em que, por exemplo, há o risco de uma criança sendo tirada de uma escola decente da FSSPX, o que pode justificar a freqüência em um local de Missa da Fraternidade. Quando o tronco de uma árvore está podre, ainda pode haver ramos de onde brotam folhas verdes.

             O fato é que o tronco da FSSPX está mortalmente ferido, sem esperança, humanamente falando, de recuperação. Como a Sinagoga entre a morte de Nosso Senhor na Cruz e a destruição de Jerusalém em 70 d.C., ela está levando a morte dentro dela, mas ainda não está morta. Os Apóstolos pregavam ali, e os bons judeus ainda assistiam, mas todos eles foram perseguidos e eventualmente expulsos. Se um católico pode ver hoje que por todo o corpo da FSSPX, de cima a baixo, o vírus mortal de uma mentalidade conciliar disfarçada está se propagando, ele deve agir no sentido de ajudar a resgatar tantas almas quanto lhe for possível antes que elas naufraguem na fé com o barco salva-vidas que está afundando.

            Que eles modelem suas próprias convicções, lendo tudo o que tiver ao seu alcance, a começar pela troca de cartas entre os três bispos e o Bispo Fellay em abril de 2012. Que eles falem aos padres e colegas paroquianos para coordenar, por exemplo, a construção de refúgios para padres que podem não ter outro meio para agir. Há muito a ser feito, mas há poucos, no momento, para fazerem. Que Deus esteja com esses poucos.

Kyrie eleison.  



Francisco I contra Pio XI

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sermão sobre os Pecados Capitais e a Virtude da Humildade.

Prezados amigos,

Salve Maria!


Tivemos a graça de ter a Missa de Sempre, em Betim/MG, nesta segunda feira, dia 14 de outubro de 2.013, como celebrante, o Pe. Cardozo.

O sermão foi sobre os Pecados Capitais e a Virtude da Humildade.

Abaixo o vídeo.


Fiquem com Deus.


O que disse Mons. Lefebvre? Lo dijo Monseñor Lefebvre?





“[...] Se vivo um pouco ainda e supondo que daqui a determinado tempo Roma nos chame, queira voltar a ver-nos, retomar o diálogo, nesse momento seria eu quem imporia condições. Já não aceitarei estar na situação em que nos encontramos durante os colóquios. Isso terminou. Eu apresentaria a questão no plano doutrinal:

Estais de acordo com as grandes encíclicas de todos os papas que vos precederam? Estais de acordo com a Quanta Cura de Pio IX, com a Immortale Dei e a Libertas de Leão XIII, com a Pascendi de Pio X, com a Quas Primas de Pio XI, com a Humani Generis de Pio XII?

Estais em plena comunhão com estes papas e com suas afirmações?

Aceitais ainda o juramento antimodernista? Sois a favor do reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo? Se não aceitais a doutrina de seus antecessores, é inútil falarmos. Enquanto não tiverdes aceitado reformar o Concílio considerando a doutrina destes papas que vos precederam, não há diálogo possível. É inútil.

As posições ficariam, assim, mais claras.

Não é algo pequeno o que nos opõe. Não basta que nos seja dito: podem rezar a missa antiga, mas é necessário aceitar isto. Não, não é somente isso o que nos opõe, é a doutrina.”

[De entrevista dada a Fideliter, n. 66, novembro-dezembro de 1988.]


“O que pode parecer uma concessão não é na realidade senão uma manobra para tirar de nós o maior número de fiéis. Com esta perspectiva é que parecem conceder, cada vez um pouco mais e ir mais longe. Mas há que se convencer absolutamente aos fiéis de que se trata de uma manobra, que é um perigo colocar-se nas mãos dos bispos conciliares e de Roma modernista. É o maior perigo que ameaça. Se temos lutado durante 20 anos para evitar os erros conciliares, não é para colocarmos agora nas mãos de quem os pratica”. (Conferência em 1989)

Somos “suspensos a divinis” pela Igreja Conciliar e desde a Igreja Conciliar, da qual não queremos ter parte. (Julho 29 de 1976, Reflexões sobre a Suspensão a divinis) “Nós não pertencemos a esta religião. Nós pertencemos a religião antiga, a religião Católica, não a esta religião universal como é chamada agora. Já não é a religião Católica...” (Sermão de 29 de Junho de 1976).

Estaria muito feliz de ser excomungado desta Igreja Conciliar... É uma Igreja que eu não reconheço. Eu pertenço a Igreja Católica”. (Minute 30 Julho de 1976) (grifos nossos)


Os fundamentos da nossa posição II.

Excertos de "Florilégio de textos de Monsenhor Lefebvre." – Pelos Dominicanos de Avrillé


Florilégio de textos de Monsenhor Lefebvre



OS FUNDAMENTOS DE NOSSA POSIÇÃO


Tradução: Rafael Horta



13 de junho

          - Monsenhor Lefebvre: sejam agradecidos da parte da Fraternidade.

         No fundo, Roma não responde nunca à questão essencial. Eles nos pedem uma declaração, eles nos obrigam a aderir a um mínimo disto que eles pensam, mas nunca está em questão o fundo liberal e modernista. Ao passo que eu, constantemente lhes relembro se seu modernismo.

*

(Sobre o carta de 2 de junho) [9]:

As conversas, embora bem educadas, nos convenceram que o momento para um acordo ainda não veio. Nós precisamos de uma proteção contra o espírito de Assis. Nós não temos nunca resposta a nossas objeções, nunca!  Todas as brigas não serviram de nada. Nós perseguimos, eles e nós, dois objetivos diferentes nestas conversas. Nós esperamos que a Tradição volte a Roma; mas eles não se movem nunca.

A resposta do Santo Padre a minha carta diz isso (em substancia): “Preocupado pela unidade, eu quis ter essas conversas. Em 5 de maio (data da assinatura do protocolo) permitiria a Fraternidade de continuar na Igreja, segundo os 21 concílios, compreendido o Concílio Vaticano II.

Eu dei uma resposta oral. Nenhuma resposta de Roma até o momento.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Os fundamentos da nossa posição I.

Excertos de "Florilégio de textos de Monsenhor Lefebvre" – Pelos Dominicanos de Avrillé

Florilégio de textos de Monsenhor Lefebvre


OS FUNDAMENTOS DE NOSSA POSIÇÃO

Tradução: Rafael Horta

“A verdadeira oposição fundamental é o Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo. ‘Oportet illum regnare’, é preciso que Ele reine nos diz São Paulo.  Nosso Senhor veio para reinar. Eles dizem não, e nós, nós dissemos sim, com todos os papas. Nosso Senhor não veio para ficar escondido no interior das casa, e delas não poder sair. Por que os missionários, tantos deles, foram massacrados? Para pregar que Nosso Senhor Jesus Cristo é o Único e Verdadeiro Deus; para dizer aos pagãos de para se converterem. Então os pagãos quiseram fazê-los desaparecer, mas eles não hesitaram em dar suas vidas para continuar a pregar Nosso Senhor Jesus Cristo. Agora é preciso fazer o contrário, dizer aos pagãos: ‘Vossa religião é boa, conservai a mesmo que vós sejais budistas, bons muçulmanos ou bons pagãos!’ é por isso que não podemos nos entender com eles (Roma), por que nós obedecemos a Nosso Senhor  dizendo aos apóstolos: ‘Ide ensinar o Evangelho até as extremidades da Terra.’”

 “Por isso, não deve surpreender-nos que não fomos capazes de nos entender com Roma. Não é possível, desde que Roma não volte à fé no reino de nosso Senhor Jesus Cristo, pois dá a impressão de que todas as religiões são boas. Estamos diante de um confronto com a fé católica, como se confrontaram o cardeal Bea e o cardeal Ottaviani, e como se confrontaram todos os papas com o liberalismo. É a mesma coisa, a mesma corrente, as mesmas ideias e as mesmas divisões no seio da Igreja [1].”

“Nós devemos ser livres de todo compromisso, tanto a respeito dos sedevacantistas quanto a respeito daqueles que querem absolutamente ser submissos a autoridade eclesiástica.

Nós queremos permanecer apegados a Nosso Senhor Jesus Cristo. Ora, o Vaticano II descoroou Nosso Senhor. Nós queremos ficar fiéis à Nosso Senhor, Rei, Príncipe e Dominador do mundo inteiro. Nós não podemos mudar nada nesta linha de conduta.

Também, quando se nos coloca a questão de saber quando haverá um acordo com Roma minha resposta é simples: quando Roma recoroar Nosso Senhor Jesus Cristo. Nós não podemos estar de acordo com aqueles que tiram a Coroa de Nosso Senhor. No dia em que eles reconhecerem novamente Nosso Senhor Rei dos Povos e das Nações, não é nós que eles se unirão, mas à Igreja Católica na qual nós permanecemos [2].”

RECOMENDAÇÕES DE MONSENHOR LEFEBVRE ANTES DAS SAGRAÇÕES

“Duas semanas antes das sagrações de 30 de junho de 1988, Monsenhor Lefebvre convidou a estarem em Ecône os quatro padres escolhidos para fazerem os preparativos para a cerimônia. No correr de dois ou três dias em que eles passaram no seminário, no mesmo momento, Monsenhor Lefebvre lhes concedeu dois discursos privados, em um dos quartos do seminário, ao lado do seu, que é agora o oratório São Marcel.

Apartir das notas tomadas enquanto ele falava com sua habitual calma e doçura, se pode reconstituir o texto aproximativo daquilo que disse. É de um grande interesse; estas palavras revelam o estado de espírito no qual este gigante da história da Igreja colocou neste ato que foi, para a Tradição Católica, sua ‘cruzar o Rubicão’ e para Monsenhor Lefebvre mesmo, como a coroação de sua gloriosa carreira a serviço de Nosso Senhor Jesus Cristo.”

† Mgr Richard Williamson
*
*   *

Quem somos nós e o que pretendemos? - ¿Lo que somos y lo que queremos?


"Não combater o erro é corroborar com ele. Não defender a Verdade é suprimi-la." (Papa São Felix)



Prezados amigos e leitores,

Salve Maria!

É com muita alegria que anunciamos aos senhores que ontem, 14 de outubro de 2.013, após a Santa Missa, foi oficialmente inaugurada, pelo Revmo. Pe. Ernesto Cardozo, a Missão Sagrada Família, em Betim/MG. Aqui em Minas Gerais, esta é a terceira Missão que foi oficializada, com a primeira em Ipatinga, (Missão Cristo Rei), logo após a de João Monlevade (Missão Sagrados Corações de Jesus e Maria) e agora em Betim/MG.

O trabalho da Missão segue no sentido de se opor categoricamente às novas e perversas doutrinas pós-conciliares, à Missa fabricada por Paulo VI e tudo o que decorre do último e nefasto Concílio.

Neste diapasão, nos aderimos publicamente à Resistência Católica, aqui no Brasil, protagonizada pelo Pe. Ernesto Cardozo e pelo Mosteiro da Santa Cruz/RJ, tendo como coordenador geral o Pe. Faure. Sobre o Mosteiro da Santa Cruz e Pe. (Dom) Faure, leia aqui. (atualização em 21 de março de 2.016, as 15:00h)

Com isso, pedimos à Sagrada Família de Nazaré que nos ajude nesta Missão. Contamos com as orações dos nossos leitores.

No Coração da Virgem do Rosário.

Vejam aqui as fotos de Missas aqui em Betim/MG celebradas pelo Pe. Ernesto Cardozo.

***

“No luchar contra el error es corroborarlo . No defender la verdad es suprimirla." (Papa San Félix)
  

Queridos amigos y lectores,

Salve María!

Es con gran alegría que les anunciamos que ayer, 14 de octubre de 2013, después de la misa, fue inaugurada oficialmente por el Revmo. Padre Ernesto Cardozo, la Misión de la Sagrada Familia en Betim/MG . Aquí, en Minas Gerais , esta es la tercera misión que se hizo oficial, con la primera en Ipatinga, (Misión Cristo Rey) , poco después de que João Monlevade (Misión Sagrados Corazones de Jesús y María) y ahora en Betim/MG.

El trabajo de la misión sigue, para oponerse categóricamente las nuevas doctrinas y perversas doctrinas posconciliares, la Misa hecha por Pablo VI y todo lo que se desprende del último y nefasto Concilio.

En este orden de ideas, nos adherimos a la resistencia católica públicamente, aquí en Brasil, realizado por el padre Ernesto Cardozo y el Monasterio de la Santa Cruz/RJ, teniendo como coordinador general P. Faure. Acerca del Monasterio de la Santa Cruz y P. (Mons.) Faure, leya aqui. (atualización em 21 de marzo de 2.016, a las 15:00h)

Con eso, pedimos a la Sagrada Familia de Nazaret, que nos ayude en esta misión. Contamos com las oraciones de nuestros lectores.

En el Corazón de la Virgen del Rosario.

Mira aqui las fotos de las misas aquí en Betim/MG celebrada por el Padre Ernesto Cardozo.