domingo, 16 de fevereiro de 2014

Bergoglio: O papa dos protestantes.



“Eles são do mundo. É por isto que falam segundo o mundo, e o mundo os ouve.”
I São João, IV, 5


Geovanne Maria Moreira.


Prezados amigos,

Salve Maria!

A Igreja de Deus sempre foi e sempre será perseguida pelo príncipe deste mundo. Nas Sagradas Escrituras Nosso Senhor nos diz que se perseguiram a Ele, perseguirão também a Igreja, extensão do Seu Corpo [1]. Também Ele diz que se o mundo odeia a Igreja, primeiro odiou a Ele [2].

São Tiago nos lembra que todas as vezes que quisermos ser amigos do mundo, inevitavelmente, nos tornaremos inimigos do Deus Altíssimo [4], entretanto, ultimamente tem parecido que esta regra não se aplica ao Sumo Pontífice. As tentativas de adequação da Igreja ao mundo moderno impetradas por Bergoglio desde (e antes da) a sua eleição são clarividentes. A aproximação de Francisco de tudo que há de não católico mostra a que veio. Veio para continuar com a degradação do termo “Igreja” iniciado formalmente pelo Papa João com a convocação da Revolução Conciliar na década de 60.

Digo degradação do termo “Igreja” porque a suposta igreja católica que se vê nas paróquias não passa de um simulacro de Igreja. Agora fala-se em Igreja de Francisco (sic!) e não em Igreja Católica. Há muito, a própria hierarquia tem falado em igreja conciliar em forte contraposição à Igreja Católica, fundada por Cristo, Nosso Senhor.

Francisco agora é louvado, pelos protestantes, como o Reformador. Quando da sua desastrosa visita ao Brasil, Francisco visitou uma igreja protestante e rezou com eles.

Muitos altos líderes protestantes tem Francisco como amigo pessoal e agora ele se tornou “o amigo dos evangélicos” (sic!).

No site “Rádio Vaticano”, uma notícia interessante: “Evangélicos (sic!) nicaraguenses rezam pelo êxito das transformações implementadas por Francisco”. Ele é o papa mais louvado pelos protestantes. Ele está governando para os protestantes.


Cardeal Bergoglio ajoelhado recebendo benção de pastor protestante


O site de notícias oficiais do Vaticano nos dá a notícia que confirma o que foi dito acima: “Os preparativos para a celebração ecumênica dos 500 anos da Reforma (sic!), em 2017”.

A triste notícia começa assim:

Em 2017, luteranos e católicos vão celebrar juntos os quinhentos anos da Reforma Protestante e recordar com alegria os cinquenta anos de diálogo ecumênico oficial conduzido a nível mundial, na esteira do Concílio Vaticano II. (grifos meus)

A pergunta que não quer se calar: Qual alegria move as idéias de demolição da Igreja de Deus e a difamação da mesma por cinco séculos? Recordar com alegria uma das maiores heresias que existiu na História? Recordar com alegria um golpe quase que fatal na Doutrina Católica? Recordar com alegria o triunfo dos hereges na Igreja durante o Concílio Vaticano II? O que há de alegria em ver algozes apunhalando e dilacerando o Corpo do Nosso Senhor? Alegria somente por parte dos algozes: Protestantes e Conciliares.

Continua:

A Comissão Internacional de Diálogo Luterano-católica pela Unidade, já há alguns anos organizou uma programação com vistas a uma possível declaração comum por ocasião do ano da comemoração da Reforma, em 2017. Nos últimos cinquenta anos, o diálogo ecumênico realizou grandes esforços buscando relacionar a teologia dos reformadores (sic!) às decisões do Concílio de Trento e do Vaticano II, avaliando se as respectivas posições se excluem ou se completam mutuamente. (grifos meus)

São João diz-nos que A Luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas que a Luz pois suas obras eram más [4]. Este texto se aplica perfeitamente à Revolta Protestante. A Luz de Nosso Senhor, a Sua Igreja Gloriosa, veio ao mundo e iluminou toda a Cristandade, todo Ocidente e todos os pagãos que se converteram a Deus, mas a igreja conciliar amou mais as trevas porque as suas obras eram (e são) más. Preferiram o protestantismo. Preferiram o Vaticano II a Trento.

O texto do Vaticano diz que é preciso fazer uma relação entre “a teologia dos reformadores às decisões do Concílio de Trento e do Vaticano II, avaliando se as respectivas posições se excluem ou se completam mutuamente”, entretanto, São Paulo pergunta hoje à Bergoglio & Cia.: “Não vos prendais ao mesmo julgo com os infiéis. Que união pode haver entre a justiça e a inquidade? Ou que comunidade entre a luz e as trevas?”.

Qual é a comunhão que pode existir entre Trento e Vaticano II? É a mesma comunhão que se pode haver entre luz e trevas, ou seja, nenhuma!

São Pio X nos ensina, no seu Catecismo, que:

Os excomungados são aqueles que por faltas graves são fulminados com excomunhão pelo Papa ou pelo Bispo, e portanto são separados, como indignos, do corpo da Igreja, a qual espera e deseja a sua conversão. Deve-se temer grandemente a excomunhão, porque é o castigo mais grave e mais terrível que a Igreja pode infligir aos seus filhos rebeldes e obstinados. Os excomungados ficam privados das orações públicas, dos Sacramentos, das indulgências e excluídos da sepultura eclesiástica. Nós podemos auxiliar de alguma maneira os excomungados e todos os outros que estão fora da verdadeira Igreja com advertências salutares, com orações e boas obras, suplicando a Deus que pela sua misericórdia lhes conceda a graça de se converterem à Fé e de entrarem na comunhão dos Santos.

É sabido e ressabido que todos os revolucionários, agora piedosamente chamados de reformadores, e seus asseclas foram (e são) excomungados pela Igreja, entretanto, agora são louvados e quase colocados às honras dos altares.

Também é sabido que o ecumenismo nos moldes atuais é uma afronta a Verdadeira Religião, onde querem igualá-la às religiões dos pagãos. Abaixo veremos um vídeo, na melhor das hipóteses, escandaloso. O Cardeal (eu disse Cardeal!) Bergoglio fazendo apologia ao indiferentismo religioso, orando com os protestantes e deles recebendo suas bênçãos de joelhos aos pés de pastores.







As Escrituras nos alertam: “Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más.”[6] .

Santo Agostinho já dizia: “Um homem cristão é católico enquanto vive no Corpo; decepado deste torna-se um herege. O Espírito não segue um membro amputado”.

São Tomás de Aquino [7] nos diz:

Por duas razões não se deve manter relações com os hereges. Primeiramente, por causa da excomunhão, pois, sendo excomungados, não se deve ter relações com eles, da mesma maneira que com os outros excomungados. A segunda razão é a heresia. – Em primeiro lugar, por causa do perigo, para que as relações com eles não venham a corromper os outros, segundo aquilo da primeira epístola aos Coríntios (15, 33): ‘As más conversações corrompem os costumes’. E em segundo lugar para que não pareça se prestar algum assentimento às suas doutrinas perversas. Daí dizer-se na segunda epístola canônica de S. João (v. 10): ‘Se alguém vier a vós e não trouxer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis, pois o que o saúda toma parte em suas más obras’. E aqui a Glosa comenta: ‘Já que para isso foi instituída, a palavra demonstra comunhão com esse tal: de outro modo não seria senão simulação, que não deve existir entre cristãos’. Em terceiro e último lugar, para que nossa familiaridade [com eles] não dê aos outros ocasião de errar. Por isso, outra Glosa comenta a respeito dessa passagem da Escritura: ‘E se acaso vós mesmos não vos deixais enganar, outros todavia, vendo vossa familiaridade [com os hereges], podem enganar-se, acreditando que esses tais vos são agradáveis, e assim crer neles. E uma terceira Glosa acrescenta: ‘Os Apóstolos e seus discípulos usavam de tanta cautela em matéria religiosa, que não sofriam sequer a troca de palavras com os que se haviam afastado da verdade’. Entende-se, porém: excetuado o caso de alguém que trata com outro a respeito da salvação, com intuito de salvá-lo

A respeito do vídeo acima o Papa Pio XI [8] nos adverte severamente:

Por isto costumam realizar por si mesmos convenções, assembléias e pregações, com não medíocre freqüência de ouvintes e para elas convocam, para debates, promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente contradizem à sua natureza divina e à sua missão.
3. Os Católicos não podem aprová-lo
Sem dúvida, estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingênito e nativo em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o seu império.
Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada.

O texto sobre a comemoração com alegria dos 500 anos da Revolução Protestante continua:

Em 2013, a Comissão de diálogo publicou o documento intitulado 'From Conflict to Communion. Lutheran Catholic Commom Commemoration of the Reformation in 2017', onde após uma detalhada introdução sobre as comemorações comuns, dedica dois capítulos à apresentação dos eventos da Reforma, resume a teologia de Martin Lutero e ilustra as resoluções do Concílio de Trento. A conclusão do documento apresenta um resumo das principais decisões comuns da Comissão de Diálogo Luterano-católico em 1967, particularmente sobre a justificação, a Eucaristia, as Escrituras e a Tradição.

Penso que este assuntos: Justificação, Eucaristia, Escrituras e a Tradição já foram todos sacramentados por Roma Modernista. Não mais nada a negociar com os protestantes. Tudo o que havia de católico, os papas conciliares e seus prosélitos fizeram a caridade de destruir em nome do ecumenismo.

Continua o texto:

Na primeira metade de 2014 deverá ser publicado o documento “Alegria partilhada pelo Evangelho, confissão dos pecados cometidos contra a unidade e testemunho comum para no mundo de hoje”, com textos e subsídios para uma oração ecumênica comum. Os textos foram preparados por um grupo de trabalho litúrgico formado por representantes da FLM e do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade.

No ano 2.000, o Papa João Paulo pediu perdão pelos pecados cometidos pela Igreja ao longo da sua existência e um dos pontos que o papa frisou foi o seguinte:

“Pecados que comprometeram a unidade dos cristãos. Abrangem os grandes cismas, que afastaram os católicos dos ortodoxos e dos protestantes, principalmente.”

Os papas conciliares nunca devem ter lido a Patrística, Patrologia Grega, Documentos de outros concílios, excetuando o Vaticano II, nunca devem ter lido nada a respeito de Unidade e sobre Pecados. De algum tempo tem se falado exclusivamente em pecado sem saber do seu real e verdadeiro significado.

Por fim:

Em fevereiro do mesmo ano, realizou-se em Viena o primeiro encontro entre a Comunidade das Igrejas Protestantes na Europa e o Pontifício Conselho, o que levou a reflexões sobre o conceito de Igreja e definições do objetivo ecumênico. Encontros sucessivos realizaram-se em Heidelberg e Ludwigshafen am Rhein, com a participação sete teólogos de ambas as partes. Em 2013, diversas delegações luteranos encontraram-se com o Papa Francisco. Em 2014, uma delegação do Conselho da Igreja Protestante da Alemanha foi recebida em 8 de abril pelo Papa Francisco, encontrando-se sucessivamente com o Cardeal Koch. (JE)

Os deformadores atuais (protestantes-protestantes e protestantes-católicos) pensam que termos são voláteis e que podem ser manipulados ao bel-prazer destes hereges. Conceitos não são moldáveis e é por essa e outras que estes hereges detestam o latim porque, além de ser universal não dá margem à dúbia interpretação. Por isso que odeiam a Missa de Sempre, porque nela, não há brechas para a entrada do Modernismo.

Enquanto que os católicos são tratados por Bergoglio como pelagianos restauracionistas, os protestantes não saem da sua agenda. Ele é papa deles e não dos católicos, graças a Deus.

Então, o que fazer agora com os documentos de Trento? O que fazer com tantos escritos de santos condenando o Protestantismo? O Santo Padre Pio dizia o seguinte [9]:

“Não sabeis que o protestantismo também possui um fundador sobrenatural? Sabeis agora, trata-se de um anjo, e seu nome é Lúcifer”.
“É a Virgem quem chora porque não combatemos este inimigo [o protestantismo]”
“O protestantismo é como uma nuvem negra que rapidamente cobre todo o brilho do sol. Sabeis, pois, que uma nuvem não é mais grandiosa que o sol, e que ela não o cobre para sempre. A nuvem passa pelo sol, assim como o protestantismo passará perante a Igreja, sem lhe causar dano algum, pois o que não provém do céu jamais poderá vencer o próprio céu.”.
“Olhe para o Protestantismo como um grande hospital, onde os médicos não são verdadeiros médicos, e os remédios não fazem efeito porque não possuem a substância correta. Verás, pois, que se um moribundo adentrar nesse hospital suplicando que lhe cure, sequer ouvirá uma solução para sua doença, ou será atendido de forma desleixada, e a morte será o seu único fim. Assim é o protestantismo: há pastores que não são pastores, e há doutrinas que não salvam, por não serem as doutrinas de Cristo. E seu único fim [do protestante] é a morte eterna, se a misericórdia divina não contrapuser a justiça temerosa.”
“É impossível amar a Igreja e não lutar para destruir esta heresia”.



O que fazer com tantos e tantos livros do Padre Julio Maria Lombaerde contra o protestantismo? Baixe aqui um dos clássicos do Pe. Julio Maria sobre o Protestantismo: “O diabo, Lutero e o Protestantismo”.
O que fazer com tantas conversões do protestantismo ao catolicismo, como foi a do Beato Cardeal John Henry Newman que dizia: Eu seria um louco se deixasse a Igreja Católica e voltasse ao reino da escravidão protestante.”?

Francisco é louvado pelo mundo como um papa revolucionário. Nosso Senhor o adverte: “Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!”[10].

*****

Notas:
[1] São João, XV,20.
[2] São João, XV, 18.
[3] São Tiago, IV, 4.
[4] São João, III, 19.
[5] II Epístola de São Paulo aos Coríntios, VI, 14.
[6] II Epístola de São João I,10,11.
[8] Carta Encíclica “Mortalium Animus”.
[9] Blog Christi Fidei. Não conheço o aludido blog, apenas retirei as citações do Santo Padre Pio de lá.
[10] São Lucas VI, 26.